sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Carnaval também é Leão...

Todo mundo sabe que Leão é o signo do amor, mas o que muita gente não sabe é que Leão é o signo oposto ao Aquário, o signo da Nova Era. Então é uma energia tão importante quanto o Aquário para os próximos 2.160 anos, tempo de duração de uma era astrológica. Se o Aquário é a proposta do comportamento da humanidade para este novo tempo, o Leão é a energia que vai reger os nossos relacionamentos: parcerias, casamento, sociedades etc.

E o que é o amor? De acordo com o que aprendi com a astrologia, é um processo de identificação. Gostamos das pessoas e coisas com as quais nos identificamos. Gente que se parece com a gente, coisas que têm a ver conosco. Muitas vezes somos atraídos pelo oposto, mas o amor leonino é aquele que nos dá prazer e alegria de viver. Ninguém consegue deixar de amar os filhos,porque eles são a nossa extensão ou continuação de nós mesmos. Quem não ama o filho, não se ama. Quem não se ama, não consegue amar ninguém.

Muitas vezes confundimos amor com outras energias. Tem amor compaixão no Peixes, amor companhia no Libra, amor físico no Touro, amor proteção no Câncer, amor paixão no Escorpião etc. O amor está em todos os signos, mas só o Leão é o amor pelo amor. Só a energia de Leão ama o outro pelo prazer de amar e de ser reconhecido por isso. O Leão é o prazer de "ser" e reconhecer no outro o que ele é. É a alegria de viver no exercício das nossas qualidades. (o problema é lidar com os defeitos)

Numa era cuja proposta é desenvolver o sentido de participação social e a amizade, o Leão vem criar a necessidade de cada um se sentir especial. São os 10 minutos de fama que podemos ter!
Afinal podemos ser os astros do nossos blogs, onde damos vazão à nossa criatividade e nos sentimos felizes ao imaginar que alguém vai ler e achar legal.

Carnaval também é Leão, com muita alegria, festa e fantasia para ser o que dá prazer!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A Astrologia e a Crise Financeira

No início do ano passado resolvi tirar economias que estavam aplicadas no mercado financeiro há alguns anos. Desde novembro de 2007, estava cismada com o mercado, mas tinha desistido de acompanhar os astros para especular no mercado. Um artigo do jornal Independent na época me chamou atenção para uma crise em função das sub-prime. Para tirar as dúvidas, resolvi dedicar 1 dia aos astros para saber se tirava ou não o dinheiro investido. Vi alguns aspectos dificeis no mapa dos Estados Unidos e resolvi que era hora de sair. Mas não podia imaginar que a crise viria nesta proporção.

Foi uma decisão em que intuição e razão, atributos do signo de Aquário, funcionaram em conjunto para uma tomada de decisão bem sucedida. Valeu também a experiência de analisar durante vários anos as relações do mercado com a astrologia.
O que estamos vendo agora tem muito mais a ver com as mudanças prometidas para a Era de Aquário do que com aspectos particulares entre os planetas do céu. O mapa dos Estados Unidos que representam ainda a liderança no mundo pode revelar muita coisa, mas há sempre dúvida quanto ao horário certo. Se o horário que uso estiver correto, as coisas ainda podem piorar e a mudança mais radical começa em 2011.

Vários astrólogos e estudiosos especulam sobre o que está acontecendo e pelo menos uma mudança é muito significativa porque vai dominar o mundo até o dia 8 de junho de 2036. Plutão entrou no signo de Capricórnio no dia 26/11/2008. Todo mundo sabe que Plutão é o planeta mais temido das previsões astrológicas, trazendo perdas e transformações profundas. O ponto no mapa onde está o planeta é o local onde temos os maiores desafios, com experiências dolorosas, mas ao mesmo tempo fecundas.

Capricórnio é o signo do "status quo": da ordem estabelecida, das instituições, governos. É o signo da realização dos objetivos, associado à ambição de vencer e obter sucesso. Quando o Plutão entra num signo ele potencializa as energias deste signo e o que vemos agora:

  • nacionalização (Capricornio) dos bancos que representam o poder financeiro (Plutão)

  • transformação (Plutão) no governo dos Estados Unidos, país que representa o status quo no mundo (Capricornio)

  • perdas enormes (Plutão) das instituições privadas e dos governos que desembolsam dinheiro para socorrer as instituições (Capricornio)

  • conscientização de que as regras (Capricornio) tem que mudar (Plutão)

  • perda (Plutão) da estabilidade profissional (Capricornio)etc.
Teríamos que passar obrigatoriamente por isso quando Plutão entrasse em Capricornio? Não.

O problema é que o planetas intensificam a sua dinâmica conforme a necessidade. Plutão num signo potencializa esta energia e traz uma promessa de realização (Capricornio) para o mundo, se as mudanças forem feitas.


Esta violência de Plutão só está acontecendo porque havia muita coisa fora do controle. O Capricornio é um signo que exige que as coisas sejam feitas dentro do padrão (nada de pirataria, malandragem, se dar bem etc). O discurso de Obama tem sido muito nesta linha e a tendência é colocar isso em prática. O signo é de realização.

Pesquisando na web, encontrei várias opiniões de entendidos no assunto, e aí vai uma postada hoje no blog Astrology Mundo :

"a astrologia se baseia em 9 Planetas. Mas agora cientistas descobriram que só existem 8 - um foi rebaixado. Essa é a razão da economia estar em crise agora".

Um recado de um diretor executivo também explica quem vai vencer a crise:

"Os ganhadores desta situação serão os indivíduos, famílias e países que tem vivido dentro dos seus recursos, administrando economias, que se auto sustentam, que podem exportar capacidades e bens."




segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Astrologia Funciona?


Acho que se não funcionasse, não teria resistido por tantos milênios, nem estaria em várias páginas da web, ícone da nova era. Por outro lado, é complicado explicar como funciona. Na verdade, o "estudo das astros" faz parte de todas as civilizações antigas que temos conhecimento: Suméria, Acádia, Babilônia, Índia, China, Egito, América Central etc. Faziam cuidadosa observação do céu e tentavam relacioná-la com as experiências aqui na Terra. Existem inúmeros observatórios astrológicos da Antiguidade que comprovam isso.

A astrologia que usamos hoje no ocidente, baseia-se no Zodíaco, o círculo de "animais" (zoo) formado pelas doze constelações. Figuras humanas nos signos de Gêmeos, Aquário e Virgem e um instrumento, a Balança, também estão presentes no espaço do céu ocupado pelo Zodíaco. É um sistema simbólico que representa doze tipos diferentes de energia dentro de 1 totalidade.


E aí vai uma observação importante: tanto faz usar o Zodíaco tropical que foi fixado pelas civilizações antigas, como o sideral, considerando a posição atual das constelações. Todos os dois representam um "todo" e as interpretações de ambos são válidas. O mais importante é que ambos consideram a relação do homem, microscosmos, com o Universo, macrocosmos. Funcionamos sempre ligados ao Universo, num processo de interação que pode aparecer para cada um como contrariedade ou harmonia, dor ou prazer. Tudo acontece dentro de um processo cíclico que transcende à nossa vontade.

O mapa astral contém um projeto de vida a ser realizado que pode acontecer na sua totalidade ou não. Hoje, na era da informática, comparo o mapa a um programa de computador. Quanto mais sabemos usá-lo, mais a vida flui. É lógico que algumas pessoas já vêm adapatadas ao seu programa, o que torna a vida muito mais fácil e prazerosa. Outras têm tanta dificuldade que vão buscar no esoterismo a explicação para seus problemas. Há ainda as que se conformam e as que nem tem tempo de pensar nisso, pois a vida é uma questão de sobrevivência. Neste último caso, estas pessoas praticamente só tem contato com a energia do Áries que é a ação e com a do Touro, das necessidades básicas. Também conhecem o Peixes, pois aceitam os que os outros dão, fazem sacrifícios e buscam na espiritualidade um consolo para suas vidas.

Não podemos precisar como foram estabelecidas as associações entre os signos e as suas características e entre os planetas e sua dinâmica. O que posso dizer é que funcionam perfeitamente e são muito coerentes. Quando há falha, é de quem está interpretando. Todo mapa contém um projeto "perfeito" do ponto de vista do universo, ou do ponto de vista espiritual. A dificuldade está em aceitar isso e tirar o melhor partido deste projeto:

  • conhecer as limitações e trabalhar para ultrapassá-las
  • saber dos defeitos e tentar canalizá-los e modificá-los

  • aproveitar as oportunidades

  • aceitar com dignidade o que não podemos mudar

Se não dá para mudar a programação, então quem sabe não é melhor fazê-la funcionar bem?